O que a União de Famílias nos oferece?

Três grandes meios para a santificação da família:

  • Espiritualidade: a base é a Aliança de Amor, selada no Santuário Original, em Schoenstatt, na Alemanha, entre a Mãe de Deus e o Padre José Kentenich, vivida como pessoas casadas.
  • Pedagogia: educação para a vida matrimonial e familiar.
  • Fonte de Graças: A Mãe de Deus no Santuário, com suas graças, como educadora da família.

Missão:

“Ser Família Santa do Pai, à imagem da Família de Nazaré – uma comunidade de vida, apostólica e fiel aos ensinamentos do Fundador e da Igreja, guiada pela Fé Prática na Divina Providência e pelos Conselhos Evangélicos, empenhada em formar famílias segundo o plano de Deus, a partir de Schoenstatt, para transformar o mundo.”

Abrangência:

A União Apostólica de Famílias é uma comunidade internacional e compõe a Obra das Famílias de Schoenstatt, estando presente em 18 países, tendo em torno de 2000 famílias.

No Brasil, foi fundada em 1988 e está presente em vários estados.

Possui uma estrutura federativa em nível de território, composta atualmente por três Regiões:

·                     Rio Grande do Sul, abrangendo Santa Catarina;

·                     São Paulo, abrangendo Minas Gerais, Rio de Janeiro e o Distrito Federal;

·                     Paraná.

Em nível internacional, na cooperação solidária com o Instituto de Famílias e com a Liga das Famílias, compõe a Obra das Famílias de Schoenstatt.

Valores cultivados:

  • Três pontos de contato

A Mãe, o Santuário e o Fundador são, para nós, os três pontos de contato com a graça específica do carisma de Schoenstatt ou os pontos de contato na Aliança (cf. Introdução em Schoenstatt. Regional Sul – Santa Maria 2003, p. 143-6) A Aliança de Amor teve dois contraentes essenciais: a Mãe de Deus e o Padre Kentenich. A Mãe, naquele ato, representou a Deus e o Padre Kentenich, o humano, isto é, todos aqueles que viriam a incluir-se na Aliança original. Ela foi selada no Santuário, que se tornou o lugar e a fonte da graça, o berço e a escola de santidade, o centro e o lar da Família de Schoenstatt. O Fundador é o instrumento escolhido por Deus, como causa segunda especial, para selar a Aliança com a Mãe e, assim, trazer ao mundo a Obra, na qual permanece como o Pai e a Cabeça transtemporal.

  • Espiritualidade – Aliança de Amor

Uma espiritualidade é um caminho de acesso a Deus ou ao mistério de Cristo. A fonte e o centro da espiritualidade de Schoenstatt é a Aliança de Amor selada entre a Mãe de Deus e o Padre Kentenich em 18 de outubro de 1914. (cf. Carmona. Schoenstatt. Que é? p.95). A Aliança de Amor vivida se projeta em três dimensões, que são as três dimensões da espiritualidade de Schoenstatt: a piedade Mariana de Instrumento (o apostolado), a Santidade de Todos os Dias (união entre fé e vida) e a Fé Prática na Divina Providência (descobrir e realizar o plano de Deus). (cf. Carmona. Schoenstatt. Que é? p. 113; Fernandez, Rafael. 150 Preguntas sobre Schoenstatt, p.51-53).

  • Pedagogia

De forma geral, pedagogia significa o estudo dos ideais de educação segundo uma determinada concepção de vida, e dos meios mais eficientes para efetivar esses ideais (Dicionário Aurélio). Nós, schoenstatteanos, “partindo de nossa concepção pedagógica do novo homem na nova comunidade, somos portadores de um pronunciado movimento de educadores e de educação… anunciadores de uma original doutrina pedagógica… e transmissores de um grande e fecundo segredo pedagógico” (Pe. Kentenich, 1950).

Nosso sistema pedagógico nos oferece os meios ascético-pedagógicos e as cinco estrelas condutoras, elementos essenciais no processo de educação e de autoeducação objetivando formar o homem novo.

  • Apostolado

“A vocação cristã é também por natureza vocação ao apostolado. Denomina-se apostolado toda a atividade do Corpo Místico que tende a estender o reino de Cristo a toda a terra” (LG 20). Assim, com o objetivo de criar o homem novo na nova comunidade (o próprio reino de Cristo), torna-se claro o papel central que o apostolado assume em Schoenstatt.

Mas a que apostolado específico devemos nos dirigir? “De acordo com as vocações, os apelos da época, os dons variados do Espírito Santo, o apostolado assume as formas mais diversas” (CIC 864), ou seja, com o ouvido no coração de Deus e a mão no pulso do tempo, olhamos para nosso Estatuto que diz, em seu art. 7º, “o apostolado dos membros da União deve ser o mais amplo possível, atingindo todos os ambientes imagináveis… As prioridades de apostolado, além da própria família, são a União de Famílias, a Liga de Famílias e a Campanha da Mãe Peregrina”.

  • Fidelidade à missão

A Fidelidade à missão de Schoenstatt representa nossa contrapartida à fidelidade da própria Mãe de Deus à Aliança de Amor.

“A Mãe de Deus permanece fiel. Não temos com que angustiar-nos… a Mãe de Deus é a “Virgo Fidelis” – a Virgem Fiel… Ela permanece fiel à sua Aliança” (Conferência de 31/5/1949, em Bellavista).

Nossa parte deve traduzir-se em fidelidade eterna à Missão de Schoenstatt, acima de tudo concretizada na Aliança de Amor, mesmo que isso inclua um salto mortal da fé, como tantas vezes nosso Pai e Fundador fez.

“A Fidelidade à Aliança com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt é o caminho mais certo e mais seguro para eternizar a Aliança com o Deus Trino” (Pe. Kentenich, A Rosa Mística, 18/06/57).

  • Fidelidade ao Fundador

O Pe. Kentenich, Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, é o representante de Deus para sua fundação.

Deus lhe confiou uma missão, um carisma, e a singularidade de sua Obra exige a fidelidade de seus seguidores.

Em Schoenstatt a fidelidade ao Fundador é decisiva, pois, somente nele, profundamente vinculados à sua pessoa e ao seu pensar, poderemos concretizar a missão de  Schoenstatt para a Igreja e para o mundo.